O novo regime não conseguiu concretizar muitas das ideias que defendia.
Houve muito descontentamento e situações de violência na vida política e social. Vejamos exemplos:
1916:
28 de maio - Censura prévia de todas as publicações e da correspondência enviada para países estrangeiros e para as colónias enquanto durar a guerra. Dissolução de todas as organizações sindicais que se manifestaram contra a entrada de Portugal na guerra.
1918:
16 de outubro - O transporte de um grupo de presos, em Lisboa, provoca um tiroteio, com morte de algumas pessoas. Ficou conhecido como a ”leva da morte”.
abril e maio - Vaga de greves: metalúrgicos, caminhos-de-ferro, cesteiros, alfaiates, serviços camarários, carris, companhia das águas, greve geral. Prisões de grevistas, encerramento da União Operaria Nacional.
31 de julho - Novas perseguições aos católicos.
15 de agosto - Durante uma greve dos ferroviários explodem bombas na estação do Rossio, há tiros no Entroncamento e descarrilamentos de comboios. Tumultos em Lisboa. 1920:
janeiro - Prosseguem as greves, os atentados bombistas e os assaltos a jornais que nenhum governo consegue controlar. Surgem as revoltas da fome, tumultos que se propagam a todo o país.
19 de outubro - Dá-se o atentado que ficou conhecido como «noite sangrenta». Políticos e militares, como António Granjo, Machado dos Santos, Carlos da Maia, Freitas da Silva, Botelho de Vasconcelos, são assassinados e o assassino de Sidónio Pais é libertado e homenageado.
1923:
10 de dezembro - Movimento revolucionário radical contra o governo: os chefes da revolta são presos, mas o governo pede demissão.22 de fevereiro - Manifestação contra ao aumento do custo de vida, que acaba numa tentativa de invasão de parlamento.
1926:
28 de maio – Os militares organizam um golpe militar e impõem uma ditadura que durou até 1933.
Golpe militar de 28 de maio de 1926 |
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