Durante o século XVIII desenvolveu-se o abolicionismo, um movimento político que visou a abolição da escravatura e do comércio de escravos.
Portugal foi pioneiro no abolicionismo.
Em 1761, um alvará do rei D. José I determinava a liberdade total dos índios do Brasil.
Em 1771, em Portugal, o ministro do rei D. José, Marquês de Pombal, proibiu a escravatura no Reino (Portugal Continental): todos os filhos de escravos nascidos no Reino seriam livres.
Mas muitos negreiros continuaram a fazer transporte dos escravos africanos para o Brasil e para a América espanhola.
Em 1815, Portugal comprometeu-se em acabar com o tráfico de escravos a norte do Equador.
Um decreto de 10 de dezembro de 1836 proibiu a importação e exportação de escravos nas colónias portuguesas a sul do Equador.
Outras leis foram sendo feitas nos reinados de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís, porque o tráfico continuava, pois dava muitos lucros.
A 23 de fevereiro de 1869, produziu-se, finalmente, a abolição "prática" e completa da escravatura no Império Português.
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