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quinta-feira, 8 de junho de 2017

O Estado Novo e a repressão

Depois da queda da 1.ª República, em 28 de maio de 1926, com um golpe militar, é instaurada, em Portugal, uma ditadura que durará 48 anos. O Parlamento foi encerrado e deixou de haver liberdade.



Em 1932 Salazar foi nomeado Presidente do Conselho e, no ano seguinte, apresentou uma Constituição que foi aprovada, conseguindo amplos poderes. Foi assim criado o Estado Novo, um regime repressivo.

António de Oliveira Salazar

A repressão é um tipo de acção tomada por parte do Estado para conter e calar manifestações de oposição ao regime estabelecido.

A repressão era exercida, sobretudo, por uma polícia política que, em 1933, tinha o nome de PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), em 1945 era denominada PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) e, em 1969, DGS (Direção-Geral de Segurança).
Mas havia outras forças policiais que também tinham essa função.


Todos aqueles de quem se suspeitava alguma manobra contra o regime eram afastados e condenados sem provas.
Eram constantes as perseguições, prisões, torturas e mortes.

Existiam prisões políti-cas em Lisboa (Aljube – 1933 - 1966), Forte de Peniche (1934 - 1974), Forte de Caxias (1936/7 – 1974) e Colónia Penal de Cabo Verde, no Tarrafal, denominada pelos próprios presos como “Campo da Morte Lenta” (1936 - 1954).

Prisão de Peniche

Os presos ficavam incomunicáveis e não tinham direito a visitas de família nem dos advogados.

A repressão só terminou com o 25 de abril.


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