Gomes Freire foi destinado à carreira militar. Em 1782 foi promovido a alferes e passou à carreira naval na Armada Real.
Serviu como voluntário no exército de Catarina II de Rússia em guerra contra a Turquia (1788). Distinguiu-se em várias campanhas. Também serviu, ainda, no Exército Prussiano, de 1792 a 1793, contra a França.
Voltou a Lisboa em 1793. Em 1801, participou na chamada Guerras das Laranjas contra a Espanha.
Foi em sua casa que se realizou a grande assembleia que levou à organização definitiva da Maçonaria Portuguesa, sendo logo eleito como um dos seus principais líderes.
Com as invasões francesas, integrou a “ legião portuguesa” criada por Junot e que partiu para frança em Abril de 1808. Combateu em Espanha, Alemanha, Suíça, Áustria e Polónia e participou na campanha da Rússia, até 1813.
Passou depois à Grã-Bretanha e Irlanda, regressando, finalmente, a Portugal, em Maio de 1815.
Viria a ser detido e tratado como um criminoso por ter sido acusado de participar numa conspiração contra o domínio inglês em Portugal.
Conheceu, apenas, um simulacro de julgamento, e condenado á morte e enforcado (embora tenha pedido para ser fuzilado) junto ao forte de São Julião da Barra, em Oeiras, por crime de traição á Pátria. Ficou na História como Símbolo dos mártires da liberdade.
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